"What’s wrong with my tongue, these words keep slipping away, I stutter, I stumble, like I’ve got nothing to say"
quarta-feira, dezembro 27, 2006
2007
terça-feira, novembro 21, 2006
Snow Patrol - Chasing Cars
"We'll do it all / Everything / On our own
We don't need / Anything / Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know / How to say / How I feel
Those three words / Are said too much / They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told / Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time / Chasing cars / Around our heads
I need your grace / To remind me / To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told / Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am / All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see.
I don't know where / Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all.
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?.."
segunda-feira, outubro 30, 2006
I need...
Preciso sonhar. Com flores, sorrisos e algodão doce.
Preciso ouvir. O som das gotas de chuva a bater na minha janela.
Preciso sentir. O calor das chamas vermelhas da lareira.
Preciso de tão pouco.
Preciso de tanto.
Preciso de ti.
Mas tenho as minhas prioridades...
domingo, outubro 22, 2006
Child
sexta-feira, outubro 20, 2006
Primeiro beijo
"Antes do instante assinalado em que existe, o primeiro beijo é sempre um mistério.
Pode olhar-se para lábios desconhecidos durante muito tempo, pode imaginar-se , mas haverá sempre tudo aquilo que não se conseguiu prever nem avaliar: afinal os lábios eram mais finos do que se pensava; afinal, apesar de Agosto, os lábios eram frios; afinal, não havia maneira de compreende-los.
Ao terminar, o primeiro beijo parecerá sempre que foi demasiado breve: começou e acabou. Dentro do seu tempo, no entanto, será enorme porque no mundo inteiro não existiu mais nada.
Tudo se suspendeu num instante que se subdividiu numa infinidade de instantes, nas quais se avançou às escuras pelo caos de descobertas sucessivas.
Mais tarde, depois do fim, esse instante de vida irrepetivel será repetido vezes e vezes na memória, será impossivelmente revivido.
Aquilo que andamos aqui a fazer, até morrermos, pode ser pontuado por todos os primeiros beijos que conseguimos e pudemos e quisemos dar, receber.
Para ele era assim.
Era nisto que acreditava e que lhe acontecia sempre, em cada beijo.
Havia mais de 15 anos que beijava a sua mulher e, em todas, era diferente.
Cada beijo era o sempre um primeiro beijo. E, em cada um, havia o momento em que existia e havia o depois, a sua memória...
Para ela, que também o beijava havia mais de 15 anos, não era assim.
Desde a primeira vez, que não encontrava qualquer sabor nos lábios dele, sentia-os como uma amálgama informe de pele áspera e seca. Gostava da sua simpatia, do hábito, da organização. Detestava os seus beijos.
No emprego, felizmente, havia um homem, mais velho, que já tinha reparado nela e em que ela já tinha reparado.
terça-feira, outubro 10, 2006
Smile
even if you're hurt.
even if you want to cry.
You smile.
Because...
there might be someone out there.. who needs a smile.
So I...
just keep on smiling.
Waiting for someone... to smile back at me.
Even if I want to cry.
Even if I'm hurt inside.
Even if my tears keep running.
I'm here. For you my friend.
Forever.
So I...
just keep on smiling.
To you...
...I give my teared smile.
domingo, outubro 08, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
Air
quarta-feira, setembro 06, 2006
Pacote de açúcar
"Um último olhar e nenhum medo de avançar"
Tão pequena, tão jovem e, no entanto, a sua postura, os seus olhos escondidos mostravam-na como mulher, madura.
Daqueles olhos brotava uma tenra velhice, como se guardassem todas as memórias de uma vida longa e preenchida.
Talvez fossem os olhos e a vida dela.
Ou talvez fossem todas as lembranças eternas daquele mar, reflectidas nos seus olhos inocentes de criança.
E ali ficava. Imóvel fotografia. Simplesmente contemplando o vasto caminho de água.
E eu… Eu já olhei muitas vezes.
Para o mar. Para o céu. Para a vida.
Durante a minha (ainda curta) vida tive medo e recuei perante algumas dificuldades.
Fui fraca?
Não… Cautelosa. - corrijo com um sorriso incerto, como quem não gosta de se lembrar dos momentos de fraqueza.
O pacote já estava vazio em cima da mesa. O açúcar dissolvia-se num galão claro extremamente quente.
Eu continuava a olhar para aquela imagem. Para aquela frase.
E pensava. Recheada de dúvidas existenciais...
Mudaria alguma coisa na minha vida, se pudesse? No meu passado?
Faria alguma coisa de forma diferente? Seguiria outro caminho?
Fui forte nas minhas escolhas ou acobardei-me sempre que surgiam obstáculos?
Tive medo? Terei vivido?
Conseguiria eu transparecer nos meus olhos castanhos tantas memórias e recordações, como nos daquela menina?
Sim.
Vivi... Vivo.
E sei que vou construir muitas mais recordações, memórias…mais vida.
Tive medo? Sim, tive muito medo. (Quem não tem?)
Mas arrisquei. Arrisco todos os dias.
Vivo todos os dias. Intensamente.
Nos meus olhos escrevem-se as histórias da minha vida.
Vivo.
Faço as minhas escolhas. Aprendo com os meus erros. Escolho o meu próprio caminho. Posso errar, mas continuo a lutar.
O meu destino é escrito todos os dias, por mim, guardado em pequenas memórias do meu ser.
Olho. Arrisco. Avanço. Vivo.
Sinto o sabor da felicidade nos meus lábios todos os dias ao acordar.
Sim. Sou feliz.
Acordei de repente com um som feminino estridente oriundo do outro lado do balcão.
Torradaaaa!!!
Agradeço a sorrir…
“Um último olhar” dizes tu…
Nenhum medo de avançar, digo eu.
quarta-feira, agosto 30, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
Sonhando na escuridão
Instantes de amor
Deitas-te.
Sentes as carícias, os beijos,
o teu corpo a unir-se.
Num beijo quente
o teu coração explode,
os teus olhos têm o brilho das chamas,
o fogo apoderou-se do teu corpo...
vai alimentando a tua alma.
Sentes que não estás sozinha.
O amor ocupa lugar na tua vida.
Sentes calor, mais uma ternura,
um beijo, um abraço...
Numa fracção de segundo,
olhas pela janela...
O que vês?
O olhar ternurento da Lua,
que te olha com amizade...
Sorris. Sorrio contigo.
E... nesses instantes de amor
toda a tua pele tem alma...
sexta-feira, agosto 18, 2006
Chuva
Completamente encharcado.
Assobiando alegres sons,
tentando afastar com a sua música a chuva que teimava em cair,
molhando os seus olhos, cheios de lágrimas.
Perdera-a.
Perdera a sua amiga, sua companheira, sua amante.
Perdera o seu amor.
Ela não estava mais na sua vida portanto…
Ele perdera a sua razão de viver.
No chão as gotas de chuva
(ou seriam as lágrimas)
ganhavam outra cor…
A transparência de cada gota de água perdia-se num tom vermelho flamejante.
Bailavam as cores juntas, misturando-se até serem uma só,
num espectáculo único, repetido por tantas gotas.
Mas só ali. Junto dele.
Pingavam das suas mãos as pequenas chamas vermelhas,
enquanto a chuva escorria pelo seu corpo.
Os seus pulsos eram a fonte da nova cor
que brotava de finas linhas na sua pele.
Uma lâmina no chão, banhada pela água vermelha, mostrava o soturno destino que tivera quando seca.
Mostrava o triste destino daquele homem.
Que morria à chuva.
Morria devagarinho.
Enquanto assobiava alegres notas de música…
E por ela chorava...
Chorava lágrimas de sangue.
terça-feira, agosto 15, 2006
Tropeçar...
Uma tarde de sol como outra qualquer.
Estava a caminho de casa, andando pelo jardim à frente da Câmara Municipal.
Olhava distraida para as pessoas, para as árvores (tão velhinhas), para os edificios.. para tudo à minha volta.
Pensava.. Pensava...
Não sei em que pensava...
Tentava não pensar em ti.
Um dia... - disse eu.
E antes que pudesse terminar a frase, um rapaz à minha frente que se divertia a andar de patins pelo jardim, cai sobre a sua colega de aventuras e patinagens.
Observo-os enquanto, a sorrir, sacodem dos seus cabelos os restos de pó daquele jardim.
Não consigo esconder um sorriso enquanto passo por eles... Queria ter aquela idade outra vez.
Em todas as lágrimas geladas e silenciosas que deslizaram pela minha face.
Em todos os toques (mesmo os acidentais) que me queimavam a pele de desejo.
Em todas as horas que teimavam em não passar até poder estar contigo.. mesmo que só por um minuto.
Um dia - continuei - Um dia tropeço em ti. Ou tu tropeças em mim... Seja como for, caímos.
Muito tempo passou desde esta tarde de sol.
Engraçado que acabámos por tropeçar... um no outro.
Já não penso em ti. Mas marcaste a minha vida.
Da mesma maneira que esta tinta marca a folha de papel.
Tinta que não desaparece. Nunca.
Hold me again.
Kiss... Kiss me again.
Just like when we were kids.
Patinando.. nas estrelas.
Tentando não tropeçar...
quinta-feira, julho 27, 2006
Life isn't like the movies
quinta-feira, julho 06, 2006
I'm sorry that I'm such a mess..
terça-feira, junho 20, 2006
domingo, junho 04, 2006
Falling in love
"I can stand with the weight of the world
On my shoulders
I can fight with the toughest of the tough
I can laugh in the face
Of all my insecurities
Anytime, anywhere, anything
I'm strong enough.
But when you're holding me like this
I'm carelessly lost in your touch
I'm completely defenseless
Baby, it's almost too much
I'm helplessly, hopelessly, recklessly
Falling in love.
So let consequence do what it will to us
I don't care.
Let the stars stand as witness to it all.
Say the word and tonight I will follow you anywhere
I just can't pretend anymore
I'm too sturdy to fall...
But when you're holding me like this
I'm carelessly lost in your touch
I'm completely defenseless
Baby, it's almost too much
I'm helplessly, hopelessly, recklessly
Falling in love.
I am not afraid
'Cause when you're holding me like this
I'm carelessly lost in your touch
I'm completely defenseless
Baby, it's almost too much
I'm helplessly, hopelessly, recklessly
Falling...
I'm helplessly, hopelessly, recklessly
Falling in love."
terça-feira, maio 30, 2006
domingo, abril 30, 2006
Despertar para um sonho
Não sei porquê,
nem sequer tenho assunto…
Estou em casa. Nada para fazer…
Ou então muito, mas sem vontade para começar. Olho para todo o lado.
Não sei o que escrever…
Mas sinto-me bem a empurrar a caneta.
Criando traços e linhas, formando palavras, frases sem sentido.
Sem sentido, mas não tem importância.
Só quero ocupar a minha mente com as minhas próprias palavras registadas numa folha de papel.
…
Viajei pelo mundo a noite passada.
Sonhos de todas as cores.
Acordei sozinha, sem o despertador para me aborrecer.
Sorria enquanto ouvia uma música no rádio
(esqueci-me de o desligar antes de adormecer)
O sorriso continua estampado na minha face.
Podia escrever sobre isso!
Mas não sei a razão.
A minha voz sumiu-se quando tento dar uma gargalhada.
mas preguiça é tanta… =P
Acendo a luz, desligo o rádio.
A muito custo, levanto-me daquele leito macio e convidativo.
Já dormi o suficiente.
Abro a janela, apago a luz.
Volto para a janela e observo.
Está um dia surpreendentemente belo.
E eu em casa.
A escrever!...
Vou viajar pelo mundo.
Outra vez.
quinta-feira, abril 27, 2006
Música
Or is it the sound of my heart?
Why am I so nervous?
segunda-feira, abril 24, 2006
Experiência
"Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda hoje continuo a caminhar pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais dificeis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu.
Já fugi de minha casa para sempre... e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única.
Já vi o por-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis mais sair, já bebi whisky até sentir os meus lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim.
Já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.
Já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um "para sempre" pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente...
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração..."
Escrito por um candidato numa selecção de pessoal na Volkswagen
quinta-feira, abril 06, 2006
Conhecimento profundo
"Conheço-te.
Já conheço de cor o teu cheiro,
Conheço a tua pele, as tuas mãos,
o teu toque... e quando me tocas.
Conheço cada fio do teu cabelo que ondula graciosamente.
Conheço a magia dos teus olhos... a magia do teu olhar.
Conheço a tua boca, os teus lábios... os teus beijos.
Conheço cada arrepio teu.
Já conheço os teus medos e receios.
Não consegues esconder.
Pontos fracos.
Pontos fortes.
Conheço o que te faz sorrir,
o que te faz feliz...
Amo-te.
E tu.. Amas-me?
Não sei...
Eu conheço-te...
Completamente?
Não.. ainda me falta conhecer
o teu coração..."
quinta-feira, março 23, 2006
Porque choras tu?
Por ti, por mim, por tudo
Por nada
Do meu lado... Da minha vida
Dói tanto.
Ao som de uma música qualquer... De uma letra qualquer.
Aperta-se o peito... Não consigo respirar.
Tanto...
Fantasmas do passado... Atrevem-se a regressar...
Marcas da tua presença.
Apenas presença porque... Nunca foste meu
Hoje, chorei.
se eu nunca te tive,
quinta-feira, março 16, 2006
Empty
Depois de me deixares a sofrer.
Depois de me tirares o coração.
Voltaste.
Mas não para me amar.
Não para me confortar.
Voltaste para me espezinhar
Esmagar.
Desprezar.
Humilhar
Para me ver sofrer.
Para me tirar a alma.
Deixaste-me vazia.
Não me consigo mexer.
Continuo imóvel na escuridão.
Nem ela me conforta...
Já não consigo esconder os meus medos,
A minha insegurança,
A minha melancolia.
Tenho frio.
Quero calor.
Quero o teu calor.
Quero estar junto de ti,
Sentir a tua respiração no meu pescoço,
Olhar-te enquanto dormes,
Brincar com o teu cabelo,
Beijar-te.
Ficar assim para sempre.
Choro.
Choro porque não posso voltar.
Mas...
O mundo não pode esperar.
Eu não posso esperar.
Pára de chorar!!
A escuridão afasta-se.
Sentiu a minha nova força.
A minha vontade de lutar... de viver.
Sinto calor a percorrer-me o corpo.
Sorrio maliciosamente...
Roubaste-me o coração e a alma
Mas não me deixaste vazia...
Ainda sinto algo por ti...
Ainda sinto... ódio.
terça-feira, março 14, 2006
Palavras confusas
Não sei dizer porquê, não sei dizer o quê...
mas escrevo
Simplesmente escrevo.
Preencho estas linhas brancas com letras e frases
não sei se têm sentido...
não sei se têm nexo...
Não sei... mas também.. nem quero saber
Só quero escrever
Escrever sem parar
Dizer tudo o que me vai na alma...
Cá dentro.
Aquilo que não tenho coragem de dizer alto
Aquilo que só posso escrever...
Há coisas que sinto que nem eu consigo explicar...
Por isso escrevo,
escrevo sem nunca olhar para a folha.
para o que escrevi atrás...
Não quero saber se tem sentido...
Escrevo tudo sem parar
No momento
No instante
...
Paro para respirar
Não!
Não posso parar
Ainda há tanto para pensar, tanto para sentir,
Tanto para escrever.
...
Termino finalmente.
A minha cabeça dói-me de tanto estar presa a estas palavras e frases.
Leio tudo desde o inicio
...
Não disse nada.
Chego ao fim e não disse nada!
Não disse nada do que pensava...
Não disse nada do que sentia...
Nada.
São apenas palavras...
Confusas.
Sem sentido...
Só escrevi...
Sem sentido nenhum.
Só escrevi.
Nem sequer têm sentido...
Mas também... nem quero que tenha.
Porque o que sinto por ti não faz sentido.
Está escrito com letras de alma...
E a folha
é o meu coração.
domingo, março 12, 2006
quinta-feira, março 09, 2006
Pequenos flocos de neve...
Para o gang da letria. E porque estou viciada em vocês.
"Faço sempre a mesma coisa...
Tento enganar o passado...
As memórias..
Tão doces...
Tento avaliar algo tão presente,
Sempre tão longe...
Por vezes penso...
Penso... Penso...
Se não seria bom mudar...
Puder mudar o passado...
Voltar atrás.
Não fazer os erros estúpidos...
Não repetir as mesmas burrices...
Viver a vida com cautela...
...
Olho para trás.
E faço sempre a mesma coisa.
Aquele olhar... Aquele sorriso.
Fecho os olhos devagar.
...
As melhores memórias são aquelas que não pude controlar...
As aventuras vividas à pressa,
Sem pensar.
As aventuras vividas,
Com vocês.
O carinho. A amizade. A união.
Os vértices e perímetros. As focagens e as fotos.
Os beijos, a dois ou a quatro. Beijos borboleta.
As massagens e os chupões. As gargalhadas.
As bebedeiras doidas. As noitadas e as dispensas.
Os cafés no Santana e no Pátio das Cantigas.
As viagens para todo o lado, a toda a hora.
As bifanas e cachorros. Os flocos de neve.
O chocolate quente.
Os postes, rails ou carros do padeiro.
As lutas e batalhas. Com balas de tinta.
Os fives e comments. As msg para 91.
As sessões de cinema. A Repsol.
O Pedrogão e a Nazaré. Leiria. Coimbra e Caldas.
As suecas e as batotas. O sorriso dos vencedores.
As serenatas e concertos. As lições de música.
Os olhares.
Os abraços.
Os sonhos.
Vocês... Todos vocês.
Fazem-me sonhar.
Cada um é uma pessoa especial.
Fez-me pensar, fez-me mudar..
Fez-me crescer.
Faz-me crescer.
Mudar o passado?...
Naaaaa."